Diversidade no contexto da escola

A prática educativa tradicional é preconceituosa e exclusiva. Não há respeito às características individuais e nem tolerância com as diferenças. Não me admira o crescente número de vítimas de bullying, de crianças diagnosticadas com Déficit de Atenção e o baixo rendimento escolar. Essas crianças são vítimas da fisolofia equivocada de algumas escolas e dos adultos que compõem o corpo educacional e que, na prática, incentivam a discriminação, pois eles mesmos preferem expulsar a perseverar.

As formulações rígidas ou excessivamente homogeneizadoras só fazem é intensificar as dificuldades de aprendizagem e esvaziar de sentido a experiência de ensino-aprendizagem.

Na minha opinião, a escola é que sofre de falta de atenção. Atenção com o ser humano, com seu desenvolvimento psicológico e educação!!

É preciso rever as atitudes com relação às diferenças. Responder à diversidade significa romper com o esquema tradicional em que todas as crianças fazem a mesma coisa, na mesma hora, da mesma forma e com os mesmos materiais. Deve ser possível personalizar as experiências de aprendizagem comuns.

O trabalho do professor competente é ajudar todos os alunos a construir aprendizagens significativas, para isso devem utilizar estratégicas de aprendizagem e elaborar, juntamente com psicopedagogos, modelos de intervenção eficazes.

Para melhorar a qualidade do ensino e assegurar a igualdade de oportunidades é preciso que cada escola planeje de forma conjunta a ação educacional mais adequada ao seu contexto e às necessidades individuais dos aprendentes.

A educação dos alunos com necessidades educativas especiais deve ser um projeto da escola e não de professores isolados. Um dos fatores de êxito da integração está em que ela seja debatida amplamente e assumida por todos que estão envolvidos no processo educacional.